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sábado, 8 de outubro de 2005

Opinião de Caetano

Na coluna Nhenhenhém de OGlobo:

“Alguma coisa está fora de ordem...”

A coluna conversou ontem com Caetano Veloso sobre o referendo da comercialização de armas:

— Você é um dos raros artistas que não estão na campanha do Sim. Seu voto é pelo Não?

— Eu vou anular meu voto. Defendo o voto nulo.

— Por quê?

— Porque sou contra a “ilegalização” das armas. Sou pela legalização das drogas. Esse referendo é inoportuno, como aliás têm sido inoportunas várias ações deste governo.

— Esse debate passa pelas necessidades básicas, por exemplo, de um trabalhador de salário-mínimo que será obrigado a votar?

— Se não passa pelas minhas, quanto mais pela dele. Não se vê, dos dois lados, nenhuma discussão esclarecedora. A população está confusa. Quem não quer a paz? Mas ela não se limita a uma questão única. Ninguém diz para o povo que proibindo o comércio se acaba com a violência e com o contrabando. E também que o comércio é uma forma de defesa do cidadão. É louvável ouvir a sociedade. Questiono a oportunidade de se fazer isso agora, na improvisação, quando existem questões mais prioritárias. É como se já tivéssemos resolvido outras formas de violência, como o desemprego e a fome.

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Baixo nível com etiqueta

Leia abaixo o que foi publicado na coluna de Ancelmo Góis de OGlobo de hoje:

Sapatão

Chamaram a atenção ontem nesta acareação de baixo nível na CPI dos Bingos os sapatos de Carlinhos Cachoeira.

O bicheiro se esqueceu de tirar a etiqueta com o preço do italiano Vero Cuoio, de R$ 990.

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Dá pra acreditar?

Os dias da i(y)o(ô)ga em debate na CCJ

Isabel Braga

BRASÍLIA. Qual a diferença entre ioga e yôga? Talvez pela dificuldade para responder à pergunta, os deputados aprovaram ontem, na Comissão de Constituição e Justiça, dois projetos de lei instituindo dias distintos no Brasil para a comemoração da milenar prática indiana: 18 de fevereiro, como Dia nacional do Yôga, e 22 de setembro como Dia da Ioga. Os projetos, que seguem agora para o Senado, suscitaram duas horas de debate na CCJ, o que tirou do sério o presidente, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ).

— Estamos reunidos há uma hora e 15 minutos para discutir um tema deste — apelou ele.

Como os debates continuaram, o presidente da CCJ insistiu pela conclusão da discussão:

— Por favor! Não estamos discutindo aqui a gravidade da crise, nem a reforma política, mas uma matéria de menor relevância!

O primeiro projeto, que cria o dia 18 como Dia Nacional do Yôga, foi apresentado ano passado pelo deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). O dia coincide com o aniversário de um dos mestres do Yôga, professor De Rose, o que motivou o deputado Roberto Gouveia (PT-SP) a apresentar outro projeto, criando o Dia da Ioga — num paralelo ao que já existe na cidade de São Paulo.

A briga entre as duas linhas contamina os próprios deputados.

— Estamos aqui nos prestando a esse papel ridículo, temos de ter coragem de dizer isso. O estado é laico, é um absurdo discutirmos — afirmou o deputado Carlos Motta (PL-MG).

— Yôga é filosofia, não é religião — rebateu o relator do projeto do Dia do Yôga, deputado Sérgio Miranda (PDT-MG).

Foram 20 intervenções durante a sessão de uma hora e 40 minutos quando debates filosóficos sobre a diferença entre as duas práticas mais confundiam do que esclareciam. O próprio Biscaia, que acompanhou os debates, não estava tão certo sobre a diferença:

— A Yôga seria uma linha dentro da Ioga, que é uma filosofia mais ampla, de sanidade física e mental. A Ioga é praticada por mais idosos e o Yôga seria mais um culto ao corpo.

Na platéia, os adeptos da prática do Yôga, a maioria jovens, trajavam camisetas laranjas com a inscrição “Dia 18 de fevereiro, dia do Yôga”. Havia também representantes das outras correntes de ioga, mas com roupas convencionais.


OGlobo - 05Out2005

Não vai dar em nada.

Para variar, entra escandalo, sai escandalo, e...

Muita gente acha que não vai dar em nada. Abafa aqui, negocia ali, e...

Nada de novo?

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Parole, parole, parole...

Povo da minha terra!

Brasileiros e brasileiras!

Minha gente!

Brasileiros e brasileiras desta cidade!

E aí vai a discurseira. Blá, blablablá, etc de blablablá.

Assim não dá!

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Combinaram com o povo?

Na opinião de OGlobo de hoje,

Sem milagres


A economia brasileira funcionou como laboratório de experimentos heterodoxos até a execução do Plano Real, a partir de 1994. Depois que a inflação decolou novamente, no final do governo Médici, na ditadura militar, ainda na década de 70, até o Real, passando-se pelo ciclo de explosão descontrolada dos preços na fase final do regime (governo Figueiredo) e na redemocratização (Sarney), experimentou-se de tudo.

Congelamento de preços, políticas cambiais intervencionistas as mais diversas, tablitas, troca de moedas — tudo em vão. Até que o Plano Real estabilizou a moeda, ancorando-a no dólar. Mais tarde, em 1999, essa âncora, como se previa, ficou superada, e o dólar passou a flutuar. Estabeleceu-se, ainda, a política de metas de inflação. Por ela, a autoridade monetária (Banco Central) é autorizada a perseguir um alvo predefinido, de conhecimento geral, e que serve de referencial para os formadores de preço.

O êxito dessa política, adotada em vários países do Primeiro Mundo, é indiscutível. Debate-se a dosagem usada no emprego da política monetária, os juros. Pode ter havido algum excesso nesse aspecto, mas há previsões de que a inflação até ficaria abaixo da meta ajustada para 2005 (5,1%), e existem grandes chances de se atingir o alvo de 4,5% em 2006.

Outra questão polêmica é o câmbio. O forte ciclo de expansão mundial tem gerado superávits comerciais, e mesmo em conta corrente (comércio e serviços), recordes. Somado à entrada de dólares nos mercados financeiro e de ações, esse fluxo de ingresso de divisas tem valorizado o real, pois o câmbio é flutuante. O que ajuda a derrubar a inflação, mas reduz a competitividade das exportações. Que, no entanto, não param de crescer.

Nesse debate, não faltam propostas que lembram os tempos da heterodoxia. Afinal, ainda é baixa a confiança nos mercados. Mas esses anos de uma economia mais aberta ao exterior, com menos intervenção e controles, demonstram que o país ganha musculatura para resistir aos trancos das correções de rumo normais nos ciclos econômicos. Sem milagres e medidas heróicas.


Serão que não estão esquecendo o principal?

Estão esquecendo do povo? Os gastos públicos traduzem benefício à sociedade? A carga tributária não será reduzida? O desperdício não será combatido?

domingo, 2 de outubro de 2005

Prédio em favela?

Noticiado em O Globo - RJ hoje:

A verticalização da Rocinha


O crescimento vertical vai de vento em popa na Rocinha. Conforme O GLOBO mostrou na terça-feira passada, um prédio de 11 andares e pelo menos 56 apartamentos foi construído na Estrada da Gávea 304, num trecho de encosta próximo à localidade conhecida como Portão Vermelho, no alto da favela. O espigão chegou a ser apelidado de Empire State. O prédio pertence a um único dono, que aluga os conjugados por R$ 250, segundo um morador. Outros moradores contaram que no terreno vizinho — do mesmo proprietário do espigão — deve ser erguido um outro edifício.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

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